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GRANDES CORPORAÇÕES DO ENSINO SUPERIOR E SINDICATO PATRONAL DESRESPEITAM A JUSTIÇA E TRAVAM NEGOCIAÇÃO.

INTRANSIGÊNCIA PRECISA DE RESPOSTA.

Apesar da validade da sentença normativa, que definiu o reajuste para professores e professoras do ensino superior privado em 10,78% a partir de março de 2022, algumas instituições, orientadas pelo SEMESP, insistem em descumprir determinação judicial e deixam docentes sem o reajuste devido. São elas e é importante que todos saibam: Anhanguera, UnG, São Judas, Cruzeiro do Sul, Uninove e Unisa, ou seja, as grandes corporações do ensino superior.

Embora o Sinpro tenha levado a decisão da assembleia – de não aceitar nada inferior à sentença normativa, tampouco pagamento do retroativo por meio de PLR ou abono – o sindicato patronal condiciona a negociação de 2023 à aceitação de acordo que rebaixe a sentença para 2022. É o caso, por exemplo, da cláusula de abrangência: que o TRT decidiu que a função docente, nos dias atuais, não se restringe a função de ministrar aulas e o sindicato patronal insiste em manter a redação de 2019, desconsiderando as mudanças no trabalho docente e empurrando para fora da representação e da proteção sindical parte da categoria docente.

Já é amplamente conhecido o processo que levou à redução dos salários, à diminuição do número de aulas, ao rebaixamento das condições de trabalho que estas instituições IES aos professores para elevar seus lucros. Indiferentes à qualidade da formação oferecida, vivem de vender uma imagem de eficiência que não encontra respaldo nas efetivas condições de trabalho e salário que hoje impactam dramaticamente a vida de professores do ensino superior.

Apostam na capacidade de converter relações humanas fundamentais para educação em plataformas de conteúdos pré-fabricados que também pouco oferecem de formação aos estudantes, além de dispensar progressivamente o trabalho de professores.

A situação é grave. Já foram oito rodadas de negociação: o sindicato patronal condiciona a resolução de 2023 ao rebaixamento da sentença de 2022, demonstrando sua intransigência na negociação e seu desprezo à justiça do trabalho e ao STF, que decidiu por unanimidade que a sentença é válida. Essas instituições e o seu sindicato pensam que podem tudo e que podem até mais que a justiça.

Se você professora e você professor se sente desrespeitado, percebe que trabalha mais e ganha menos, se sofre por não conseguir oferecer aos e às estudantes a formação que acha devida, se constata que a cada dia novas formas de controle e avaliação sobre o seu trabalho são implantadas para elevar a instabilidade, saiba que esta fatura deve ser cobrada das IES que investem contra o trabalho docente. O Sinpro Guarulhos está cobrando!

É claro que seria mais fácil aceitar a proposta e colocar fim no impasse, mas até quando vamos permitir esse sucateamento? Até que não haja mais professores no ensino superior privado? Ou até que os professores estejam apenas nos cursos que eles chamam de “premium” ? Até que não haja mais direitos? Não. Não podemos aceitar isso!

Pelo imediato cumprimento da sentença de 2022. Por uma negociação séria para 2023!

Professora, professor, acompanhe e participe das atividades de seu sindicato!

Outubro 2023

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