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A NOTÍCIA QUE NÃO QUERÍAMOS VEICULAR

Sexta-feira, pouco depois do jogo do Brasil, quando muitos acompanhavam a partida, o ministro Luiz Fux, deferiu a tutela de urgência em ação movida pelo SEMESP para suspender os efeitos da sentença normativa definida pelo TRT no Dissídio Coletivo das professores e dos professores do ensino superior privado. Ontem, o Semesp (sindicato patronal) publicou nota recomendando que as IES tomem providências em relação às demissões e reafirmando a suspensão das demais condições definidas pelo TRT.

IMPORTANTE lembrar que o TRT definiu o reajuste pela reposição da inflação, ou seja, 10,78% e assegurou a manutenção da data-base com pagamento das diferenças retroativas. Depois de dois anos de arrocho salarial, os mantenedores do ensino superior consideram abusiva a reposição da inflação e a garantia de direitos. Estrebucham, usam e abusam do poder econômico, NÃO para garantir formação de qualidade para estudantes e condições de trabalho e salário para professores, MAS, para mover arsenal jurídico e rebaixar ainda mais as condições de vida dos docentes.

É PRECISO DESMASCARAR OS GRANDES GRUPOS ECONÔMICOS e sua ganância predatória que vem sucateando o ensino superior, com reiteradas formas de precarização do trabalho docente. Do mesmo modo não se ocupam da formação dos estudantes que têm sido frequentemente enganados com cursos de baixa qualidade, manobras curriculares para elevar os lucros das empresas e com abuso de disciplinas online mesmo para aqueles e aquelas cujo contrato prevê curso presencial.

O SEMESP E OS MANTENEDORES MENTEM quando alegam ter compromisso social com o desenvolvimento do país, porque formam grande parte dos trabalhadores e trabalhadoras, mas suas práticas revelam uma única preocupação: o lucro.

ACORDA PROFESSORA, ACORDA PROFESSOR: o Sinpro Guarulhos e demais sindicatos de professores vêm empenhando esforços para enfrentar interesses de influentes grupos econômicos e assegurar a manutenção e ampliação de direitos, mas é chegada a hora de mobilização e de reação. Não podemos mais aceitar o arrocho salarial, a precarização, a intensificação, as cobranças, os desvios de função, a demissão sistemática de colegas. Isso tudo coloca nossa profissão em grave risco de extinção. O diálogo e a negociação não surtem mais efeito, por isso precisamos retomar o debate da greve, da mobilização e de ações políticas que garantam o atendimento de nossas pautas.

MAIS UMA NOTA ÀS E AOS ESTUDANTES: alertamos que o sucatemento do trabalho docente tem impacto direto na qualidade de sua formação e lembramos que robôs, programas e outras pirotecnias não substituem a imprescindível troca com docentes. A luta dos professores é também em defesa de uma formação consistente para estudantes, por isso convidamos todos e todas a somarem nesta luta em defesa dos professores e em defesa da educação.

Sinpro Guarulhos

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